quarta-feira, 22 de setembro de 2010 | By: Carolina Vieira

Por onde anda o Rock'n Roll?

Dia desses fui numa festa. Estávamos conversando, até que chegou no assunto da morte do cantor Dio. Como se já não bastasse, uma garota disse: “Um cara do Slipknot morreu”. Pensamos que ela tinha se enganado, mas infelizmente não.
Quando perguntamos quem morreu, ela falou: “Acho que foi o baterista”. Eu e o namorado dela, que somos fãs da banda, ficamos em estado de choque.
Slipknot é uma banda de rock pesado, com nove integrantes (agora oito), sendo todos muito bons no que fazem. Para mim, os melhores são o vocalista e o baterista. Mas “ainda bem” que quem morreu foi o baixista, pois é muito mais fácil achar um baixista incrível do que um baterista assim.
Cheguei à conclusão de que a maioria dos meus ídolos morreram ou estão perto de morrer. E as bandas novas são formadas por filhinhos de papai que só escrevem sobre garotas mimadas que não estão nem aí para eles, ou sobre popularidade, ou coisas fúteis do gênero. Não tem nenhuma música da moda que proteste sobre alguma coisa realmente importante, como as músicas antigas.
Agora a modinha são os coloridos, uma cruza de Xuxa com Teletubies que cantam onomatopéias grudentas e tentam ser garotas: se vestem, falam e agem como elas.
Por isso que o mundo quer acabar: como se já não bastassem as guerras, a poluição, o aquecimento global e o sofrimento, os humanos acharam outro jeito de irem contra as leis da natureza.


Isabel Gonzales Dermann, junho de 2010.

0 comentários:

Postar um comentário